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1.
Rev. bras. med. esporte ; 27(2): 134-137, Apr.-June 2021. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1280057

RESUMO

ABSTRACT Introduction: The use of substances to enhance sports performance among professional and amateur athletes is increasing. Such substances may either be included in the group of dietary supplements or fall into pharmacological classes. Every substance used for this purpose is called an ergogenic agent. The number of ergogenic options available increases every day, favoring overuse and use without proper guidance. Among the dietary supplements, we highlight the use of creatine, a substance widespread in sports. Among the pharmacological groups, many drugs are used. Recently the use of sildenafil citrate by professional athletes from various predominantly aerobic sports modalities was reported in the media. Objective: To compare and demonstrate the responses caused by physical training associated with the use of creatine and sildenafil citrate in mice. Methods: A swim training protocol was applied and then an electrophysiograph was used in order to obtain parameters related to contraction intensity, the area under the curve and the percentage drop. Results: The responses obtained demonstrated the ergogenic action of creatine because it altered the parameters used for measurement. The use of sildenafil citrate did not yield satisfactory results to frame the drug as an ergogenic agent. Conclusion: Creatine has an ergogenic effect, reducing the percentage drop after 10 seconds, while sildenafil demonstrated no ergogenic potential and, interestingly, resulted in weaker responses when compared to the exercise groups. Evidence level II; Comparative prospective study .


RESUMEN Introducción: El uso de sustancias con el objetivo de aumentar el rendimiento deportivo entre atletas profesionales y amateurs es creciente. Tales sustancias pueden formar parte del grupo de suplementos alimentarios o integrar clases farmacológicas. Toda sustancia empleada para ese fin es denominada agente ergogénico. El número de opciones entre los agentes ergogénicos aumenta cada día, favoreciendo así su uso excesivo y sin la debida orientación. Entre los suplementos alimentarios, se destaca el uso de creatina, sustancia muy difundida en el medio deportivo. Ya entre los grupos farmacológicos, muchas sustancias son usadas. Recientemente, fue divulgado entre los medios de comunicación el uso de citrato de sildenafil por atletas profesionales, de varias modalidades deportivas, predominantemente las aeróbicas. Objetivos: Comparar y demostrar las respuestas ocasionadas por el entrenamiento físico, asociadas al uso de creatina y citrato de sildenafil en ratones. Métodos: Se aplicó un protocolo de entrenamiento de natación y, a continuación, se usó un electrofisiógrafo con el objetivo de obtener parámetros referentes a la intensidad de contracción, al área bajo la curva y a la caída porcentual. Resultados: Las respuestas obtenidas demuestran acción ergogénica de la creatina, visto que alteraron los parámetros empleados para la medición. Ya el uso de citrato de sildenafil no presentó resultados satisfactorios para encuadrar al fármaco como agente ergogénico. Conclusión: La creatina presenta efecto ergogénico porque reduce la caída porcentual después de 10 segundos, mientras que el sildenafil no presentó potencial ergogénico y, curiosamente, demostró respuestas inferiores cuando comparado a los grupos de ejercicio. Nivel de evidencia II; Estudio prospectivo comparativo .


RESUMO Introdução: O uso de substâncias com o objetivo de aumentar o rendimento esportivo entre atletas profissionais e amadores é crescente. Tais substâncias podem fazer parte do grupo de suplementos alimentares ou integrar classes farmacológicas. Toda substância empregada para esse fim é denominada de agente ergogênico. O número de opções entre os agentes ergogênicos aumenta a cada dia, favorecendo assim o uso em demasia e sem a devida orientação. Entre os suplementos alimentares, salientamos a utilização de creatina, substância muito difundida no meio esportivo. Já entre os grupos farmacológicos, muitas substâncias são utilizadas. Recentemente, foi divulgado entre os meios de comunicação o uso de citrato de sildenafila por atletas profissionais de várias modalidades esportivas, predominantemente as aeróbicas. Objetivos: Comparar e demonstrar as repostas ocasionadas pelo treinamento físico, associadas ao uso de creatina e citrato de sildenafila em camundongos. Métodos: Aplicou-se um protocolo de treinamento de natação e, a seguir, empregou-se um eletrofisiógrafo com objetivo de obter parâmetros referentes à intensidade de contração, à área sob a curva e à queda percentual. Resultados: As respostas obtidas demonstram ação ergogênica da creatina, visto que alteraram os parâmetros empregados para a mensuração. Já a utilização de citrato de sildenafila não apresentou resultados satisfatórios para enquadrar o fármaco como agente ergogênico. Conclusão: A creatina apresenta efeito ergogênico porque reduz a queda percentual após 10 segundos, já a sildenafila não apresentou potencial ergogênico e, curiosamente, demonstrou respostas inferiores quando comparado aos grupos de exercício. Nível de evidência II; Estudo prospectivo comparativo .


Assuntos
Animais , Masculino , Camundongos , Natação , Vasodilatadores/farmacologia , Fadiga Muscular/efeitos dos fármacos , Creatina/farmacologia , Citrato de Sildenafila/farmacologia , Desempenho Físico Funcional , Nervo Isquiático/cirurgia , Tendões/cirurgia , Modelos Animais , Eletrofisiologia/instrumentação
3.
Rev. bras. reumatol ; 52(3): 457-461, maio-jun. 2012. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-624881

RESUMO

INTRODUÇÃO: Recentes evidências indicam que a suplementação de creatina (Cr) é capaz de aumentar a densidade mineral óssea (DMO) no fêmur de ratos saudáveis em crescimento. Entretanto, há poucos estudos que testam a efetividade da suplementação desse nutriente em condições de perda óssea. OBJETIVO: Investigar o efeito da suplementação de Cr na DMO e no conteúdo mineral ósseo (CMO) de ratos espontaneamente hipertensos (SHR), um modelo experimental de baixa massa óssea. MATERIAIS E MÉTODOS: Dezesseis ratos SHR machos com 8 meses de idade foram randomizados em dois grupos experimentais pareados pelo peso corporal, a saber: 1) Pl: SHR tratados com placebo (água destilada; n = 8); e 2) Cr: SHR tratados com Cr (n = 8). Após nove semanas de suplementação os animais foram eutanasiados e o fêmur e a coluna vertebral (L1-L4) foram analisados por densitometria óssea (Dual Energy X-Ray Absorptiometry). RESULTADOS: Não houve diferença significativa na DMO (Pl = 0,249 ± 0,003 g/cm² vs. Cr = 0,249 ± 0,004 g/cm²; P = 0,95) e no CMO (Pl = 0,509 ± 0,150 g vs. Cr = 0,509 ± 0,017 g; P = 0,99) da coluna vertebral e na DMO (Pl = 0,210 ± 0,004 g/cm² vs. Cr = 0,206 ± 0,004 g/cm2;P = 0,49) e no CMO (Pl = 0,407 ± 0,021 g vs. Cr = 0,385 ± 0,021 g; P = 0,46) do fêmur total entre os grupos experimentais. CONCLUSÃO: Neste estudo, usando um modelo experimental de baixa massa óssea, a suplementação de Cr não afetou a massa óssea.


INTRODUCTION: Recent evidence has suggested that creatine supplementation (Cr) can increase the bone mineral density (BMD) of the femur in healthy growing rats. Nevertheless, studies assessing the efficacy of the Cr supplementation in conditions characterized by bone mass loss are scarce. OBJECTIVE: To investigate the effect of Cr supplementation on BMD and bone mineral content (BMC) in spontaneously hypertensive rats (SHRs), an experimental model of osteoporosis. MATERIALS AND METHODS: Sixteen 8-month-old male SHRs were randomly allocated into two groups matched by body weight: 1) Pl group: SHRs treated with placebo (distilled water; n = 8); and 2) Cr group: SHRs treated with Cr (n = 8). After nine weeks of supplementation, the animals were euthanized and their femur and spine (L1-L4) were analyzed by use of densitometry (Dual Energy X-Ray Absorptiometry). RESULTS: No significant difference was observed between the groups regarding either the spine or the total femur measures as follows: spine - BMD (Pl = 0.249 ± 0.003 g/cm² vs. Cr = 0.249 ± 0.004 g/cm²; P = 0.95) and BMC (Pl = 0.509 ± 0.150 g vs. Cr = 0.509 ± 0.017 g; P > 0.99); and total femur - BMD (Pl = 0.210 ± 0.004 g/cm² vs. Cr = 0.206 ± 0.004 g/cm²; P > 0.49) and BMC (Pl = 0.407 ± 0.021 g vs. Cr = 0.385 ± 0.021 g; P > 0.46). CONCLUSION: In this study, using the experimental model of osteoporosis, Cr supplementation had no effect on bone mass.


Assuntos
Animais , Masculino , Ratos , Densidade Óssea/efeitos dos fármacos , Creatina/farmacologia , Ratos Endogâmicos SHR
4.
Rev. bras. med. esporte ; 16(5): 353-357, set.-out. 2010. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-562973

RESUMO

A suplementação de creatina apresenta ação ergogênica na força muscular. Entretanto, não há consenso deste efeito na força isométrica máxima e na amplitude do eletromiograma (EMG). Assim, o objetivo deste estudo foi analisar os efeitos da suplementação de creatina na força isométrica máxima e na amplitude do EMG em mulheres fisicamente ativas. Vinte e sete mulheres (idade 23,04 ± 1,82 anos, massa corporal 58,37 ± 6,10kg, estatura 1,63 ± 0,05m e índice de massa corporal 21,93 ± 2,02kg/m²) foram designadas aleatoriamente para os grupos creatina (GCr) (n = 13) e placebo (GPL) (n = 14), os quais ingeriram diariamente, durante seis dias, 20g de creatina mono-hidratada e 20g de maltodextrina, respectivamente. Antes e depois da suplementação, a força foi medida em um dinamômetro isométrico durante contração isométrica voluntária máxima (CIVM) de extensão unilateral do joelho (três séries de 6s intervaladas por 180s), com captação simultânea dos valores root mean square (RMS) do EMG obtido no músculo vasto lateral. A ANOVA de dois critérios de classificação (dois momentos x dois grupos) e o teste de Wilcoxon foram utilizados na análise estatística dos dados paramétricos e não paramétricos (p < 0,05). Após a suplementação, o GCr aumentou significativamente a força, com incrementos de 7,85 por cento (p = 0,002), 7,31 por cento (p = 0,001) e 5,52 por cento (p = 0,001) para a primeira, segunda e terceira séries, respectivamente. Para este mesmo grupo, os valores RMS aumentaram significativamente na terceira série (p = 0,026). O GPL não apresentou alterações significativas. Os resultados sugerem que a suplementação de creatina aumenta a força isométrica máxima e que a amplitude do EMG pode ser utilizada como indicador dessas alterações de desempenho.


Creatine supplementation has shown to enhance muscular strength. However, there is not a consensus on this effect on maximal isometric strength neither on electromyogram (EMG) amplitude. Thus, the aim of this study was to analyze the creatine supplementation effects on maximal isometric strength and EMG amplitude in physically active women. 27 women (age 23.04 ± 1.82 years, body mass 58.37 ± 6.10kg, height 1.63±0.05m and body mass index 21.93 ± 2.02kg/m²) were randomly assigned in creatine (CrG) (n = 13) or placebo group (PLG) (n = 14). The CrG and PLG ingested 20g/day of creatine and 20g/day of maltodextrin during six days, respectively. The strength was measured before and after supplementation using a isometric dynamometer during a maximal isometric voluntary contraction (MIVC) of a unilateral knee extension (3 sets of 6s with 180s rest period), and the EMG was acquired from the vastus lateralis muscle and its amplitude quantified using the root mean square (RMS) values. Two-way ANOVA (2 groups x 2 moments) was used for parametric data and Wilcoxon test for non-parametric analysis (p < 0.05). After supplementation, CrG significantly enhanced strength, with increase of 7.85 percent (p = 0.002); 7.31 percent (p = 0.001) and 5.52 percent (p = 0.000) for the first, second and third trials, respectively. In CrG, the RMS values significantly increased on the third trial (p = 0.026). No changes were found in GPL. Results suggest that creatine supplementation enhance maximal isometric strength and EMG amplitude can be useful to identify these performance modifications.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto Jovem , Creatina/farmacologia , Eletromiografia , Força Muscular
5.
Rev. bras. med. esporte ; 16(3): 186-190, maio-jun. 2010. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-551077

RESUMO

O objetivo do presente estudo foi investigar o impacto de oito semanas de suplementação de creatina mono-hidratada (Crm) sobre o desempenho anaeróbio de adultos jovens treinados. Vinte e seis estudantes de educação física, do sexo masculino, saudáveis, foram divididos aleatoriamente em grupo creatina (GCr, n = 13; 22,5 ± 2,7 anos; 74,9 ± 6,8kg, 178,5 ± 4,8cm) e grupo placebo (GPl, n = 13; 22,9 ± 3,2 anos, 71,9 ± 11,3kg, 178,6 ± 4,0cm). Os indivíduos ingeriram em sistema duplo-cego doses de Crm ou placebo-maltodextrina (20 g.d-1 por 5 dias e 3 g.d-1 por 51 dias subsequentes). Ambos os grupos tiveram seus hábitos alimentares e os níveis de aptidão física controlados anteriormente. O teste anaeróbio de Wingate (TW) foi usado para avaliar o desempenho anaeróbio antes e após o período de ingestão de Crm ou placebo. Os índices de desempenho analisados foram: potência pico relativa (PPR), potência média relativa (PMR), trabalho total relativo (TTR) e índice de fadiga (IF). Para tratamento estatístico foi utilizado ANOVA, seguido pelo teste de post hoc Tukey, quando P<0,05. Não foram observadas diferenças significantes nos índices PPR, PMR, TTR e IF após o período de suplementação de Crm (P<0,05). Os resultados do presente estudo sugerem que a suplementação de Crm não parece ser um recurso ergogênico eficiente em esforços físicos de alta intensidade e curta duração que envolve uma única série.


The objective of the present study was to investigate the impact of eight weeks of creatine monohydrate (Crm) supplementation on the anaerobic performance of young trained adults. Twenty-six healthy male physical education students were randomly divided in creatine group (CrG, n = 13; 22.5 ± 2.7 years; 74.9 ± 6.8 kg; 178.5 ± 4.8 cm) and placebo group (PlG, n = 13; 22.9 ± 3.2 years; 71.9 ± 11.3 kg; 178.6 ± 4.0 cm). The subjects received in a double-blind system a Crm or placebo-maltodextrin dose (20 g.d-1 for 5 days and 3 g.d-1 for 51 subsequent days). Both groups had their eating habits and levels of physical fitness previously controlled. The Wingate anaerobic test (WT) was used to evaluate the anaerobic performance before and after the ingestion period of Crm or placebo. The performance indexes assessed were: relative peak power (RPP), relative mean power (RMP), relative total work (RTW) and index of fatigue (IF). ANOVA followed by Tukey post hoc test were used when P<0.05 for statistical treatment. No significant difference in RPP, RMP, RTW or IF was observed after the period of supplementation of Crm (P>0.05). The results of the present study suggest that Crm supplementation does not seem to be an efficient ergogenic resource in high-intensity and short-duration efforts involving a single set.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto Jovem , Creatina/farmacologia , Comportamento Alimentar , Fadiga Muscular , Treinamento Resistido , Estudantes
6.
Rev. bras. med. esporte ; 16(3): 219-223, maio-jun. 2010. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-551084

RESUMO

A suplementação de creatina vem sendo utilizada amplamente na tentativa de aumentar força e massa magra em sujeitos saudáveis e atletas. Além disso, diversos estudos têm sido conduzidos no intuito de desvendar os mecanismos responsáveis pelas eventuais adaptações a esse suplemento. Diante disso, essa revisão teve como objetivos: 1) discutir os principais estudos que investigaram os efeitos da suplementação de creatina na força e hipertrofia; e 2) reunir as evidências acerca dos possíveis mecanismos responsáveis pelo aumento de força e massa magra como consequência desse suplemento, enfatizando os mais recentes achados e as perspectivas sobre o tema. De fato, existem fortes evidências demonstrando que a suplementação de creatina é capaz de promover aumentos de força e hipertrofia. Os efeitos desse suplemento sobre a retenção hídrica, o balanço proteico, a expressão de genes/proteínas associados à hipertrofia e ativação de células satélites, podem explicar as adaptações musculoesqueléticas observadas. Diante desses achados, os potenciais efeitos terapêuticos desse suplemento emergem como um futuro e promissor campo de estudo.


Creatine supplementation has been widely used to increase both muscle strength and lean mass in healthy individuals and athletes. Furthermore, several studies have investigated the mechanisms responsible for such adaptations. Thus, this review aimed at 1) examining the major studies investigating the effects of creatine supplementation on strength and hypertrophy, and 2) exploring the mechanisms underlying these responses, stressing the most recent findings and perspectives regarding creatine supplementation. There is strong evidence demonstrating that creatine supplementation is able to enhance strength and hypertrophy. The effects of creatine on water retention, protein balance, genes/proteins related to hypertrophy, and satellite cells activation may explain the creatine-mediated muscle skeletal adaptations. In light of these findings, the potential therapeutic effects of creatine supplementation might be considered as a promising clinical and research field.


Assuntos
Creatina/farmacologia , Suplementos Nutricionais , Força Muscular , Hipertrofia
7.
Rev. bras. med. esporte ; 15(5): 374-377, set.-out. 2009. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-530149

RESUMO

Com o objetivo de investigar os efeitos da suplementação aguda com creatina no desempenho da potência anaeróbia de atletas de elite do mountain bike, 20 atletas em período básico do macrociclo de treinamento foram distribuídos aleatoriamente (duplo-cego) em dois grupos: placebo (PLA, n = 10) e creatina (CRE, n = 10). Foram avaliados quanto à composição corporal (pesagem hidrostática) e potência anaeróbia (teste de Wingate - TW) antes (PRÉ) e depois (PÓS) de sete dias de suplementação. A creatina ou maltodextrina foi usada em três doses diárias de 0,3g/kg de massa corporal diluídos em meio líquido adoçado. Não foram observadas diferenças significativas nas variáveis morfológicas após sete dias de suplementação (PRÉ x PÓS), e os grupos não diferiram apesar da variação percentual (Δ por cento) contrária (positiva para o grupo CRE e negativa para o PLA). A potência anaeróbia pico (PP) e o instante da potência pico (IPP) aumentaram e o índice de fadiga diminuiu do PRÉ para o PÓS-testes no grupo CRE, enquanto que o grupo PLA não apresentou diferenças significantes. A PP apresentou forte tendência em ser maior e o IPP foi maior no grupo CRE comparado com o PLA. Conclui-se que existem evidências de que a suplementação com creatina (0,3g/kg) em curto prazo (sete dias) pode retardar o IPP (CRE 3,0 ± 0,5/3,6 ± 0,8 Δ por cento= 20 por cento) no teste de Wingate em atletas de elite do mountain bike, sugerindo que a suplementação com creatina pode melhorar o desempenho físico quanto à potência anaeróbia durante o trabalho de alta intensidade e curta duração.


In order to investigate the effect of a high dose, acute oral creatine supplementation on anaerobic power of male off-road cyclists, twenty elite athletes training at the basic period were randomly (double-blind) assigned into 2 groups: placebo (PLA n=10) and creatine (CRE n=10). They were submitted to a body composition evaluation (underwater weighting) and Wingate Anaerobic Test (TW) before (PRE) and after (POS) seven days of supplementation. The oral supplements (creatine and maltodextrine) were taken in sweetened vehicle with three equal doses per day (0. 3 g/kg body mass/dose). After a seven-day period, no significant differences were found on morphological variables (PRE x POS) and there was no difference between the groups in spite of the opposite percent variation (Δ percent) (positive for CRE and negative for PLA group). The anaerobic power output (PP) and the moment of pick power (IPP) increased and the fatigue index decreased from PRE to POST tests in CRE group; however, the PLA group did not show significant differences. The PP showed strong tendency to increased values and IPP was greater in the CRE compared with the PLA group. The results of the present study indicated that short-term creatine supplementation (0.3g/kg) can postpone the anaerobic IPP (CRE 3.0 ± 0.5/3.6 ± 0.8 Δ percent= 20 percent) leading to significant improvement on the performance of power output and peak power moment in off-road cyclists.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto Jovem , Atletas , Desempenho Atlético , Ciclismo , Composição Corporal , Creatina/farmacologia
8.
Rev. bras. med. esporte ; 14(5): 431-435, set.-out. 2008. ilus, graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-496453

RESUMO

Estudos recentes têm sugerido que a suplementação de creatina é capaz de modular a homeostase da glicose, aumentando sua captação pelos tecidos periféricos. O objetivo deste trabalho foi investigar o efeito da suplementação de creatina na tolerância à glicose e no conteúdo de glicogênio muscular e hepático em ratos submetidos ou não à atividade física por quatro e oito semanas. Ratos Wistar foram divididos em dois grupos: quatro e oito semanas de intervenção. Posteriormente, cada grupo foi subdividido em quatro subgrupos, de acordo com a ingestão do suplemento e o treinamento: controle cedentário, controle treinado, suplementado sedentário e suplementado treinado. Os animais tiveram livre acesso à água e ração; o grupo suplementado teve 2 por cento de sua ração sob a forma de creatina monoidratada. Os grupos exercitados nadaram 40 minutos por dia, quatro dias por semana, com carga entre 2 e 5 por cento do seu peso amarrado ao peito. Após quatro e oito semanas, o teste oral de tolerância à glicose e as dosagens de glicogênio muscular e hepático foram realizadas. Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos no teste de tolerância oral à glicose e no conteúdo de glicogênio muscular e hepático. Este estudo mostrou que a suplementação de creatina não exerceu influência na tolerância à glicose nem nas concentrações de glicogênio em ratos submetidos ou não à atividade física por quatro ou oito semanas.


Recently, studies have suggested that creatine supplementation can modulate glucose homeostasis by increasing glucose uptake in peripheral tissues. The aim of this study was to investigate the effects of creatine supplementation on glucose tolerance, muscle and hepatic glycogen content in rats submitted or not to physical activity for four and eight weeks. Wistar rats were divided in two groups: four and eight weeks of intervention. Afterwards, each group was subdivided in four subgroups, according to supplement intake and exercise: Sedentary Control; Trained Control; Supplemented Sedentary; and Supplemented Trained. The animals had free access to water and chow and the supplemented groups had two percent of their diet as creatine monohydrated. The exercise groups swam for 40 minutes a day, four days a week, with two to five percent of their body weight attached to their chests. After four and eight weeks, oral glucose tolerance tests were performed and both hepatic and muscle glycogen were determined. No significant differences were observed between groups on glucose tolerance and glycogen content in muscle and hepatic tissue. This study shows that creatine supplementation does not influence neither glucose tolerance nor glycogen concentrations in rats submitted or not to physical activity for four and eight weeks.


Assuntos
Animais , Masculino , Ratos , Creatina/farmacologia , Exercício Físico , Teste de Tolerância a Glucose , Glicemia , Guanidinoacetato N-Metiltransferase/metabolismo , Condicionamento Físico Animal , Fenômenos Fisiológicos da Nutrição do Lactente
9.
Rev. bras. med. esporte ; 11(2): 131-134, mar.-abr. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-416162

RESUMO

OBJETIVO: o presente estudo teve como objetivo verificar se a suplementação de creatina exerce efeito ergogênico durante a execução do exercício concorrente. MÉTODOS: Dezesseis universitárias foram divididas aleatoriamente em dois grupos: placebo (P) e creatina (CRE). A suplementação foi realizada seguindo o modelo duplo-cego, 20g de placebo ou creatina durante cinco dias e posteriormente 3 g por sete dias. Antes da suplementação, os sujeitos foram submetidos ao teste de 1-RM e ao teste de repetições máximas no leg press 45º (três sets de repetições máximas, realizadas a 80 por cento do valor de 1-RM e separadas por 150 segundos de pausa - P 1º set: 9,0 ± 2,4; 2º set: 8,9 ± 2,9 e 3º set: 8,3 ± 3,3 e CRE 1º set: 10,2 ± 2,2; 2º set: 9,8 ± 2,9 e 3º set: 9,7 ± 3,5 reps). Após o período de suplementação, os sujeitos realizaram o teste de corrida, no qual os mesmos foram instruídos a percorrer a maior distância possível em 20 minutos. Imediatamente após o teste de corrida, os testes de 1-RM e de repetições máximas foram realizados novamente. RESULTADOS: Não foi observada diferença no desempenho do teste de 1-RM. Também não houve diferença no desempenho do teste de corrida. Após o teste de corrida, foi observado um decréscimo no número de repetições máxima no grupo placebo (Reps - P: 1º set: 7,6 ± 2,6; 2º set: 4,3 ± 2,9*; p<0,01 e 3º set: 4,6 ± 2,3*; p<0,01). Esta redução não foi observada no grupo creatina (Reps - CRE: 1º set: 10,9 ± 2,9; 2º set: 9,5 ± 2,7 e 3º set: 9,0 ± 3,0). CONCLUSÕES: A execução do exercício de endurance provocou uma fadiga residual que afetou a capacidade de realização de repetições máximas a 80 por cento do valor de um 1RM. Uma das possíveis causas da fadiga no exercício de força está relacionada à depleção dos estoques de creatina-fosfato. Provavelmente, o maior conteúdo de creatina-fosfato, induzido pela suplementação, acelerou a re-síntese da ATP, servindo como um substrato energético adicional para o exercício concorrente.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Creatina/farmacologia , Método Duplo-Cego , Limiar Anaeróbio , Músculo Esquelético , Músculo Esquelético/fisiologia , Resistência Física , Análise e Desempenho de Tarefas
10.
Indian J Physiol Pharmacol ; 1979 Jan-Mar; 23(1): 1-7
Artigo em Inglês | IMSEAR | ID: sea-108607

RESUMO

Creatinine, an aminoacid, has been studied for its anti-inflammatory activity. It is orally effective in suppressing the inflammatory responses produced by carrageenan, 5-hydroxytryptamine, nystatin and formaldehyde. It is observed that the antiinflammatory effect of creatinine is not owing to counter irritant action. It is suggested that it may partially be mediating its anti-inflammatory activity by interfering with the action or/and synthesis of prostaglandins. Like phenylbutazone it also possesses an analgesic action.


Assuntos
Doença Aguda , Administração Oral , Analgésicos/farmacologia , Animais , Anti-Inflamatórios , Carragenina/farmacologia , Doença Crônica , Creatina/farmacologia , Creatinina/administração & dosagem , Avaliação de Medicamentos , Edema/tratamento farmacológico , Feminino , Formaldeído/farmacologia , Inflamação/induzido quimicamente , Masculino , Nistatina/farmacologia , Fenilbutazona/uso terapêutico , Antagonistas de Prostaglandina , Ratos , Serotonina/farmacologia
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